Ativo biológico contra a proliferação dos Maruins entra em fase testes em todos os municípios da AMVALI

A infestação dos mosquitos maruins já tirou o sossego de muita gente, nos últimos anos em nossa região, mas desde 2006 já vem sendo estudado uma forma de combatê-lo, uma vez que se nota que a cada dia sua população aumenta desenfreadamente principalmente nas zonas rurais.

Preocupada com esta situação a AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocú), vem buscando encontrar formas por meios de pesquisas e estudos a campo para conter esta infestação. O programa, desenvolvido é resultado de mais de 13 anos de pesquisa e promete eliminar os focos de proliferação do maruim através de um ativo biológico.

Todo este estudo apontou que o maruim se reproduz em ambientes alcalinos, encontrados facilmente em materiais orgânicos em decomposição, como por exemplo, caules de bananeira, esterco da produção de gado, suínos e aves, produção de hortaliças entre outros.

Com isso a nova fase do estudo de combate ao Maruim, consiste em selecionar propriedades testes para serem realizados os experimentos em um período de 02 meses e em São João do Itaperiú a propriedade escolhida foi a do Bananicultor Jorge Marangoni no bairro Ribeirão da Toca.

Na manhã da última segunda-feira, 22/07, o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Itamar Georg, acompanhado do Tecnólogo Ambiental Anderson Duarte, o Técnico Agrícola Alain Scheffler, juntamente com os representantes do projeto, Doutor e Farmacêutico Gilmar Erzinger e o Físico Lineu Del Campo visitaram a propriedade.

Na visita o Dr. Gilmar explicou o intuito do projeto e da importância da fase de testes, segundo ele “com os resultados obtidos realizados por meio desta fase poderemos concluir as características diferentes de cada cidade, uma vez que já foi concluído que o maruim não se prolifera somente nos bananais e sim em locais onde a criações agrícolas, já que as fêmeas para se proliferarem necessitam de sangue”.

Assim após estes levantamentos a solução líquida que é inofensiva e natural, poderá ser repassada aos agricultores a fim de conter a proliferação destes mosquitos diminuindo assim a sua população controlando o meio ambiente e o sucesso tão esperado por quem vive em áreas rurais.